Gustavo Pimenta

 
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Gustavo Pimenta


 

Gustavo Pimenta é natural de Ponte de Lima, onde nasceu, no lugar de Crasto da freguesia da Ribeira, em 29 de Janeiro de 1944.

Fez o ensino primário e secundário em Viana do Castelo.

Licenciou-se em Direito no Porto.

Fez o serviço militar, que incluiu passagem pela guerra colonial na Guiné-Bissau.

Desenvolveu a sua atividade profissional em diversos domínios, com especial incidência na área de Informática.

Foi docente do ensino superior no ISMAI – Instituto Superior da Maia e no IPMAIA – Instituto Politécnico da Maia.

Em 2018 foi agraciado pela Câmara Municipal do Porto com a Medalha de Mérito, Grau Ouro, com imposição em cerimónia pública de 9 de julho de 2018.

 

É autor das seguintes obras:

  • Introdução ao Estudo do Direito – Argumentos de consolidação da intuição jurídica;
  • Títulos de Crédito – Em Geral – Letra, Livrança e Cheque;
  • Direito do Turismo – A actividade turística em Portugal – Recensão crítica de legislação;
  • Direito Civil - Uma aproximação à Teoria Geral;
  • sairòmeM Guerra Colonial;
  • Retratos de um país encantador;
  • em nome da Grei;
  • O chão perfeito;
  • Triângulo Escaleno;
  • a sorte de ter medo;
  • o lugar do vazio;
  • íntimo labirinto.

  

Bibliografia 


1 - Introdução ao Estudo do Direito – Argumentos de consolidação da intuição jurídica

Livro jurídico destinado à actividade docente do Autor


2 - Títulos de Crédito – Em Geral – Letra, Livrança e Cheque

Livro jurídico destinado à actividade docente do Autor


3 - Direito do Turismo – A actividade turística em Portugal – Recensão crítica de legislação

Livro jurídico destinado à actividade docente do Autor


4 - Direito Civil – Uma aproximação à Teoria Geral

Livro jurídico destinado à actividade docente do Autor


5 - sairòmeM Guerra Colonial

“A realidade sublimemente contada, ultrapassa sempre a ficção. De leitura paralisante, este relato da vida prende-nos à sua conclusão, afinal já conhecida, transportando-nos para uma Guiné de quotidiano infernal, onde se emprestam à memória do leitor as pequenas alegrias do dia seguinte e as marcas mais indeléveis que só a guerra consegue deixar. Memórias – sairòmeM – de uma geração que se revê inevitavelmente na dor que delas transpira”

Apreciação pré editorial de Vasco Pimenta, transcrita para a badana do livro.


6 - Retratos de um país encantador

Pequenas estórias de vida no inestimável país onde temos o privilégio de ser.

 


7 - em nome da Grei

“É um livro de muitas memórias e para ficar na memória. É um livro para tranquilizar a existência… um livro atrevido” escrito “numa linguagem depurada, viril e elegante”, sem “rodriguinhos ou enfeites, malabarismos sintáticos, combinatórias de presumida erudição”.

Apreciação do Dr. José Cândido Rodrigues na apresentação.


8 - o chão perfeito

“O fluir da linguagem que enforma a poética deste volume, num percurso de continuidade interminável e sem que, contudo, possa saciar o autor, parece-nos alimentado pelo que poderíamos apelidar de uma estonteante alquimia afetiva”.

“Multifacetada sinfonia amorosa que atravessa o tempo e se atualiza em espaços de escrita que constituem lugares de encontro entre a poesia e o homem, feitos de palavras que suscitam ao leitor imagens, sons, cores e sobretudo emoções que penetram os sentidos e convidam a novas leituras constantemente renovadas”.

Nótula de leitura da Prof.ª Dr.ª Altina Fernandes


9 - Triângulo Escaleno

poesia, sobressalto em tempo breve

Síntese pré editorial do autor levada à badana do livro


10 - a sorte de ter medo

Obra dedicada à Guerra Colonial, na Guiné-Bissau, nos anos de 1967 a 1969, sendo o segundo título de Gustavo Pimenta versado nas suas memórias bélicas e em reflexões e retratos fiéis do período colonialista.

ainda que nos mova
justa urgência
guerra
toda a guerra
é uma indecência

Síntese pré editorial do autor em poema levado à badana do livro.


11 - o lugar do vazio

Poesia

sei

de encontrar-me contigo
fiquei
no café habitual

onde

cumprimos o ritual
de nos olharmos
nos olhos um do outro
cientes de ser muito
e ser tão pouco

faltei

sossega

estou apenas confinado
por causa da pandemia

amanhã
será
outro dia

Poema levado à badana do livro


12 - íntimo labirinto

O que mais me agrada na poesia do Gustavo é que a velha frase “cabeça nas nuvens e pés assentes na terra” não se lhe aplica, sem desistir da busca da transcendência a sua pena e teclado afadigam-se com temas muito concretos. Chegado à página oito já abordou a pandemia, as dificuldades de comunicação e a solidariedade verdadeira, não a hipócrita que se escondia atrás de frases mentirosas como “estamos todos no mesmo barco”. Gosto disso, se falou em touros é bom que lhes ponha os nomes, para que nos entendamos. E essa crueza delicada passeia-se depois por aquele Abril de rima fácil, pois foi febril; exaltante; a abarrotar de sonhos e promessas. Muitos dos quais rosnam impropérios por se sentirem hoje empalhados em cerimónias cinzentas e engravatadas, que, Gustavo dixit, os põem e a nós à margem. Honra lhe seja feita, por não esconder caminhos percorridos por gentes de quem se fala “como de defuntos”.

Júlio Machado Vaz, na Nótula de Leitura


Ponte de Lima no Mapa

Ponte de Lima é uma vila histórica do Norte de Portugal, mais antiga que a própria nacionalidade portuguesa. Foi fundada por Carta de Foral de 4 de Março de 1125, outorgada pela Rainha D. Teresa, que fez Vila o então Lugar de Ponte, localizado na margem esquerda do Rio Lima, junto à ponte construída pelos Romanos no século I, no tempo do Imperador Augusto. Segundo o Historiador António Matos Reis, o nascimento de Ponte de Lima está intimamente ligado ao nascimento de Portugal, inserindo-se nos planos de autonomia do Condado Portucalense prosseguidos por D. Teresa, através da criação de novos municípios. Herdeira e continuadora de um rico passado histórico, Ponte de Lima orgulha-se de possuir um valioso património histórico-cultural, que este portal se propõe promover e divulgar.

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