“A Floresta Pop-Up” expressa a simbiose jardim/floresta.

Neste contexto, a floresta é apreendida através de um livro pop-up que sintetiza a interacção dos elementos naturais – a vegetação, as estações do ano e as duas personagens principais da fábula de Sophia de Mello Breyner Andresen –, que se apresentam como um monumento de unidade e perfeição.

O livro é, também, uma evocação metafórica do papel, enquanto obra-prima da floresta. A ideia aplica-se quer à obra poética, quer à obra narrativa, seja ela preferencialmente destinada a crianças, jovens ou a adultos.

O pop-up visa causar um impacto visual impressivo no espectador através de uma atmosfera conceptual capaz de estimular a imaginação colectiva.

O livro pop-up, alegoria da floresta, para além de ser lido, pode também ser ouvido, observado, admirado, cheirado, sentido e saboreado.

Saliente-se a opção por espaços circulares, concêntricos e perfeitamente delimitados, fortemente conotados com a magia, na busca de um lugar privilegiado para o encontro com o maravilhoso que se situará no centro do centro.