Cronologia da História de Ponte de Lima

 

Cronologia da História de Ponte de Lima




 António Matos Reis 

 



-137

Ocupação romana: Décimo Juno Bruto atravessa o rio Lima.

134

O mais antigo marco miliário conhecido, em Ponte de Lima, dedicado ao imperador Adriano, assinala a XX milha da estrada romana que partia de Braga para o norte.

868-873

Presúria (recuperação, para o domínio cristão) das terras de Entre Douro e Minho.

915

Ordonho II, de Leão, doa a "vila" de Correlhã à Igreja de Santiago de Compostela, em lugar das quinhentas moedas de ouro, deixadas por Afonso III.

959

D. Mumadona, viúva e herdeira do Conde Hermenegildo Gonçalves, doa ao mosteiro de Santa Maria, que tinha fundado em Guimarães, uma parte da "vila" de Serdedelo; já a sua filha D. Oneca tinha doado outra parte, bem como a "vila" de Trovela.

985

O Conde Telo Alvites doa parte das "vilas" de Ponte, Paradela e S. João (Ribeira) e S. Salvador ao mosteiro de Ante-Altares, próximo da Igreja de Santiago de Compostela; é a primeira vez que num documento se menciona a igreja de Santa Maria (de Ponte).

1064

Fernando I de Leão passa em "Arcos de Lima" (futura Ponte de Lima), onde confirma e couta as doações de Correlhã e Gondufe à Sé de Compostela, assim como as de Ribeira (S. João e Paradela) e Feitosa ao mosteiro de Ante-Altares.

1097

O Conde D. Henrique confirma a doação de Correlhã à Sé de Compostela.

1102

Diogo Gelmires, Bispo de Santiago de Compostela, faz uma pausa na Correlhã com as relíquias de S. Frutuoso e outras, que subtraíra da cidade de Braga.

1114-1118

Sancho Nunez (filho do Conde Nuno de Celanova e futuro companheiro de D. Afonso Henriques) é senhor ou "tenens" da terra de Ponte.

1125

A rainha D. Teresa outorga o foral de Ponte de Lima.

1128

D. Afonso Henriques, antes da batalha de S. Mamede, faz doação a Mendo Afonso do "condado" de Refojos.

1136

O mosteiro de Antealtares cede à Sé de Braga o casal de Abades, em Domez (Feitosa).

1140

Mendo Anfonso doa as terras de Refojos ao seu irmão Pedro e aos frades seus companheiros para aí fundarem um mosteiro.

1154

Cerimónia solene da outorga da carta de fundação do mosteiro de Refojos.

1177

Referência ao hospital de S. Vicente dos Gafos, localizado na Baldrufa, a poente da vila de Ponte de Lima.

1182

Possível data da igreja românica de S. Tomé da Correlhã (inscrição muito delida na porta lateral).

1212

Confirmação do foral de Ponte de Lima, por D. Afonso II (o documento original da confirmação contém a mais antiga versão do foral ponte-limense).

1220

Inquirições de D. Afonso II (apenas se estendem às terras a sul do rio Lima).

1229

Os moradores da Correlhã tentam, em vão, deixar de estar dependentes do Arcebispo de Compostela e colocar-se sob a dependência do Arcebispo de Braga.

1238

O padroado da igreja de Ponte de Lima passa da Coroa para a Mitra de Braga.

1258

Inquirições de D. Afonso III (ainda depende do juiz de Ponte toda a Terra de S. Martinho, que inclui a metade norte dos actuais concelhos de Viana e Ponte de Lima).

1258

Foral de Viana, outorgado por D. Afonso III (deixa de estar dependente de Ponte o território que hoje constitui a metade norte do concelho de Viana do Castelo).

1280-1316

Período dentro do qual terá sido reconstruída a ponte sobre o rio Lima.

1329

Pondo em risco a autonomia de Ponte de Lima, a vila foi incluída no dote de casamento da infanta D. Branca de Castelo com o infante D. Pedro (futuro rei, D. Pedro I), que não se chegou a concretizar.

1339

A vila de Ponte de Lima recupera o seu carácter regalengo.

1359

Construção das muralhas de Ponte de Lima, ordenada por D. Pedro I.

1360

A vereação de Ponte de Lima arrenda os bens da ponte (cujas rendas se destinavam à sua manutenção).

1360

Sentença do tribunal régio que estabelece a dependência da Terra de S. Martinho (território actual do concelho situado na margem direita) em relação ao concelho de Ponte.

1369

Anexação a Ponte de Lima do julgado de Penela (com o couto de Paradela e Crasto, sequestrados ao mosteiro de Antealtares, por o respectivo abade ter seguido o partido de D. Henrique de Castela), assim como parte do julgado de Valdevez (desde a igreja de S. Pedro do Souto, inclusive).

1372

Concluem-se as obras de fortificação de Ponte de Lima − diz D. Fernando: "a cerca que nos hi mandamos fazer era grande".

1373

Guerras fernandinas com Castela − o Conde de Ceia, tio de D. Fernando, derrotado na Chã de Carapeços, refugia-se em Ponte de Lima.

1376

D. Fernando faz doação da sua casa em Ponte a Lopo Gomes de Lira, tornando-o alcaide-mor.

1379

D. Fernando eleva à categoria de "feira real" a feira de Ponte de Lima (Chanc. D. Fern., livro IV, fl. 40 v.º).

1385

Guerra da independência: D. João I, no termo de um breve cerco, que decorreu entre 19 e 21 de Maio, toma a vila de Ponte de Lima, com o apoio dos seus moradores.

1387

D. João I proíbe que os fidalgos façam coutos e honras no termo de Ponte.

1387

Anexação do couto de Refojos ao termo de Ponte de Lima

1388

Em 30 de Abril, D. João I sanciona as disposições de D. Fernando (em 1369), de anexação de Penela e parte de Valdevez ao termo de Ponte de Lima.

1392

Com data de 16 de Dezembro, são emprazados os casais e as herdades de Santa Comba, pelo foro de 7.100reis e obrigação de limpeza da ponte e suas juntas, na semana anterior à festa de Corpus Christi.

1426

D. Afonso 1º Duque de Bragança compra o couto da Correlhã.

1426-1449

Obras da Matriz de Ponte de Lima.

1439

Construção dos Paços do Concelho.

1440

Reclamação, nas cortes de Lisboa, contra os abusos dos fidalgos.

1444

(Primeira) referência ao pelourinho ou picota.

1446

As terras da margem direita do rio Lima são integradas na Diocese de Ceuta.

1464

Construção de uma torre (do "castelo") de Ponte de Lima.

1464

Leonel de Lima é nomeado alcaide-mor de Ponte.

1474

D. Afonso V autoriza o alcaide-mor a utilizar as suas casas na obra de construção do "castelo", que virá a ser a sua moradia (Paço do Alcaide).

1476

D. Afonso V concede a Leonel de Lima e aos seus herdeiros o título de Visconde de Vila Nova de Cerveira.

1481

Foi fundado o Convento de Santo António, dos Frades Franciscanos, com o patrocínio de D. Leonel de Lima.

1485

O "Hospital da Praça" (mais tarde Hospital da Misericórdia) já existia, junto à Igreja Matriz.

1495

Leonel de Lima, já viúvo, fundou o Hospital dos Peregrinos, à saída da porta do Souto (onde recentemente foi o Colégio D. Maria Pia), instituindo para esse fim um legado com diversas propriedades.

1502

O Rei D. Manuel passa em Ponte de Lima, no regresso da viagem a Santiago de Compostela.

1504

D. Manuel manda "calçar e amear" a ponte.

1511

Outorga do Foral Manuelino de Ponte de Lima.

1511

Construção da "Cadeia Velha".

1530

Fundação da Misericórdia de Ponte de Lima.

1551

São anexados à Misericórdia o Hospital da Praça e o Hospital dos Gafos.

1553

Primeira capela da Misericórdia.

1567

Obras de remodelação da Matriz de Ponte de Lima.

1580

Aclamação de D. António, Prior da Ordem do Crato, como Rei de Portugal

1572

Obras nos Paços do Concelho.

1592

Construção da Capela da Senhora da Penha, a expensas da Misericórdia, para que os presos da cadeia pudessem assistir à missa.

1601-1602

Construção do Chafariz de Ponte de Lima.

1603

É anexado à Misericórdia o Hospital dos Peregrinos

1613

Remodelação da Capela da Senhora da Penha, e expensas de um devoto, por conta da Misericórdia.

1626

Martírio, no Japão, do Beato Francisco Pacheco.

1629-1630

Construção da capela da Senhora da Guia, aproveitando a pedra do extinto Hospital dos Gafos.

1630

Início das obras da nova igreja da Misericórdia, com a construção da capela-mor, a expensas do benfeitor Diogo Ferraz.

1631

Reforma do Compromisso da Misericórdia.

1640

Aclamação de D. João IV como Rei de Portugal

1648-1651

Ampliação do Hospital da Misericórdia (antigo Hospital da Praça).

1659

Hospital militar de S. João de Deus (os "Quartéis").

1691

Escola de Instrução Secundária.

1701

Reconstrução da Capela da Sr.ª do Rosário, junto à ponte.

1695-1740

Santuário de Nossa Senhora da Boa Morte.

1727

Obras na ponte, que estava muito arruinada.

1728

Obras no chafariz (mestre Manuel Martins Valente).

1729

Retábulo da Senhora das Dores, na Igreja Matriz (entalhador Miguel Coelho).

1707-1743

Remodelação do Hospital da Misericórdia, a expensas do legado de Paulo Pereira de Mesquita.

1751

Remodelação do edifício dos Paços do Concelho (pedreiro Bernardo Baptista).

1714-1718

Palacete e capela da Senhora da Aurora.

1744-1747

Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco.

1746

Obras na Senhora da Guia: pórtico, "casa do capelão" e órgão.

1751

Restauração da capela da Senhora do Rosário.

1754

Nascimento do futuro Conde da Barca.

1756

Reedificação do corpo actual da igreja das Pereiras.

1756

Retábulos da capela-mor e laterais (2) e púlpitos da igreja de S. Francisco dos Terceiros.

1763

Igreja da Lapa (capela-mor).

1766

Nascimento do Cardeal Saraiva.

1773

Santuário do Senhor do Socorro.

1779-1786

Sociedade Económica

1783

Fábrica e escola de fiação no edifício do extinto Hospital de S. João de Deus (Sociedade Económica).

1787

Demolição da Torre da Eira ou das Carvalheiras.

1803-1814

Igreja de Santo António da Torre Velha (actual), construída no local onde era a ermida da Senhora da Esperança.

1805

Obras de encanamento do Lima.

1807

Demolição da torre e porta do castelo.

1809

Invasões francesas (destruído um dos primeiros arcos intermédios, do norte, para impedir a passagem dos invasores, em 7 de Abril).

1808

Nascimento de Agostinho José Taveira (22 de Junho), em Crasto, Ponte da Barca.

1815-1816

Demolição da torre e porta do Souto.

1816

A Câmara manda lavrar o areal (Setembro).

1814-1828

Regimento de Caçadores 12 nos "Quartéis" requestados violentamente à Misericórdia.

1817

Demolição da torre e porta de Braga (data aproximada)

1817

Falecimento do Conde da Barca.

1818

Remodelação da actual igreja das Pereiras.

1821-1834

Fábrica de cobertores no lugar da Abobereira.

1824

Órgão da igreja de S. Francisco dos Terceiros.

1825

Nascimento de Boaventura José Vieira.

1826

Feiras anuais autorizadas por provisão de D. Pedro IV, de 5 de Maio.

1829

Morte de Inácio Perestrelo ("mártir" do liberalismo), 3 de Março

1831

Miguel Roque dos Reis Lemos nasce em Viana.

1834

Na fase final da guerra civil, Ponte de Lima é tomada sem resistência, pela forças liberais, comandadas por Napier, em 29 de Março.

1834

Reconfiguração do termo concelhio, com a anexação de coutos e pequenos concelhos extintos (Bertiandos, Correlhã, Souto, Feitosa, Gondufe…), na sequência da reforma administrativa.

1836

José Joaquim Lopes, membro da Câmara e liberal, manda lançar num fundão do rio, junto da ponte, as correntes (pulseiras e pescoceira ou coleira) do pelourinho.

1836

Demolição da capela da cerca do convento de Santo António, sendo a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo dela provenientes incrustadas na fachada dos Paços do Concelho.

1841

Ponte de Lima intitulada "muito antiga e leal", por decreto de 1 de Fevereiro.

1845

Falecimento do Cardeal Saraiva.

1851

Nascimento do Conde de Bertiandos.

1855

Falecimento de Manuel Elautério Malheiro, Governador Geral de Angola.

1856

Escola do Ensino Primário, para o sexo feminino.

1857

A Misericórdia reconstrói desde a base o Hospital de Leonel de Lima (à porta do Souto), após a cólera-morbus (1856) e a febre amarela (1857).

1857

Demolição do pelourinho por ordem do Senado, que ineficazmente acordou montá-lo de novo na "Praça da Rainha" (uma peça deste pelourinho, o capitel, seria em 1884 aproveitada no claustro do edifício do colégio D. Maria Pia)

1857-1858

Demolição da torre e porta da ponte.

1859

Nascimento de António Feijó.

1860-1923

Domingos José Tarrozo.

1863

Capela de S. João, com pedra da muralha, torre e capela de S. João existentes na actual ligação do Largo de S. João com a rua do Beato Francisco Pacheco.

1865

"O Lethes", primeiro jornal de Ponte de Lima.

1867

Nascimento do futuro General Norton de Matos, a 23 de Março.

1868

Assembleia recreativa 1.º de Dezembro.

1869

Escola Primária Conde de Ferreira.

1869

Nascimento do Dr. António de Pádua.

1870

Nascimento de Aleixo de Queiroz Ribeiro "Conde de Santa Eulália".

1872

Visita do Rei D. Luís, em 31 de Junho.

1872-1879

Cemitério Municipal.

1875

Banco Agrícola.

1877

Após algumas anexações, o concelho de Ponte de Lima, atinge a sua configuração actual.

1878

Nascimento do poeta Salvato Feijó, na rua do Pinheiro.

1879

Referências ao Colégio Limarense.

1879

Asilo D. Maria Pia, 10 de Julho.

1880

Grande cheia do Lima.

1880

Carreiras de trens de Sebastião da Silva Neves, entre Viana e Ponte de Lima.

1880

Encerra o Hospital de Leonel de Lima; por ordem do governo, em 13 de Novembro, o edifício é arrematado para nele instalar o Colégio D. Maria Pia.

1880

Asilo Camões, para os velhos, 10 de Junho

1882

Demolida a capela de S. Sebastião.

1883

Fundação de Asilo de Velhos (Agostinho José Taveira).

1887

Miguel Roque dos Reis Lemos escreve os "Anais Municipais de Ponte de Lima", que apenas seriam publicados em 1936.

1888

Falecimento de Agostinho José Taveira (11 de Setembro), deixando um legado para a fundação da Casa de Caridade de N.ª Sr.ª da Conceição. Foi promotor da construção da capela de S. João.

1893

Instituto Escolar Limarense (Avelino Sampaio).

1897

Falecimento de Miguel Roque dos Reis Lemos.

1901

Visita do Príncipe D. Luís Filipe (8 de Outubro).

1904

Delfim Guimarães publica "O Rosquedo".

1904-1911

Escola Secundária Municipal de Ponte de Lima.

1907

Escola Cardeal Saraiva, fundada pelo P.e José Maria Fiúza (sucedeu-lhe o Externato Cardeal Saraiva, também já extinto).

1907

Primeira publicação do "Almanaque de Ponte de Lima".

1909

Grande cheia do Lima (15 de Dezembro).

1910

Começa a publicar-se o jornal "Cardeal Saraiva" (15 de Fevereiro).

1910

Proclamação da República, em Ponte de Lima (10 de Outubro).

1912

Inicia-se a publicação de "Limiana", primeira revista de Ponte de Lima.

1916

Criação da "Escola Central Masculina" (Janeiro).

1917

Falecimento do poeta António Feijó (20 de Junho).

1918

Aberta a Biblioteca Municipal (21 de Janeiro).

1919

Escola Primário Superior de António Feijó (28.7.1919-15.6.1926).

1921

Caminho-de-ferro de Viana a Ponte de Lima (projecto devido à iniciativa do General Norton de Matos, depois abandonado).

1922

Reunião do grupo "Os amigos do rio Lima" (22 de Novembro).

1923-1928

Arranjo da estância panorâmica do Monte de Santa Maria Madalena.

1924-1925

Abertura da rua Cardeal Saraiva, que cortou ao meio o edifício do antigo Hospital da Misericórdia. Uma parte das colunas e arcadas do claustro foram aproveitadas na construção do "hotel" de Santa Maria Madalena.

1926

Publicação da 1.ª edição de "Igrejas e Capelas Românicas da Ribeira Lima" do Con. Aguiar Barreiros.

1926

A obra do caminho-de-ferro de Viana a Ponte de Lima, quase concluída, é abandonada.

1927

Pavimentação da ponte a paralelepípedos.

1927

O Hospital da Misericórdia de Ponte de Lima começa a funcionar no edifício do Paço do Alcaide (7 de Julho), que Francisco António da Cunha Magalhães tinha adquirido, em Julho de 1874, e legou para o efeito por testamento de 31.12.1905.

1929

Ampliado e arranjado o Largo de Camões, para ele é mudado o Chafariz da vila.

1929

Publicada a 1,º edição do "Roteiro da Ribeira Lima" (Conde da Aurora).

1929

Falecimento do Conde de Bertiandos (18 de Junho), grande benemérito e autor de "Lendas".

1930

Novo edifício da Escola Primária.

1931

Mercado Municipal.

1933

Fontanário do Largo Dr. António de Magalhães (para compensar a falta do antigo chafariz).

1933

Falecimento de Domingos Tarrozo (24 de Agosto).

1933

Inauguração da rosácea, que substituiu os antigos janelões, na fachada principal da Igreja Matriz (22 de Outubro).

1935

Restauro do pelourinho.

1936

Publicação da primeira edição de "Anais Municipais de Ponte de Lima", de Miguel Roque dos Reis Lemos.

1937

O Presidente da República, General Carmona, visita a estância de Santa Maria Madalena.

1938

Inauguração do monumento a António Feijó, com busto da autoria do escultor Teixeira Lopes (1 de Junho).

1938

Fixação das armas heráldicas de Ponte de Lima.

1943

Fundação da Oficina de S. José de José Freire de Andrade.

1958

Mudança para o novo Hospital (4 de Outubro)

1960

Criação da "Escola Técnica de Ponte de Lima" (Decreto 43401 de 5 de Dezembro).

1964

Conclusão das obras de restauro da Igreja Matriz de Ponte de Lima.

1965

Abertura da Escola Técnica de Ponte de Lima (Janeiro).

1969

Abertura da Escola Preparatória de António Feijó.

1971

Novo arranjo do Largo de Camões.

1973

Publicação de "Itinerários de Ponte de Lima".

1973

Visitas dos Ministros das Obras Públicas e da Educação (nova ponte, obras de urbanização, edifícios escolares).

1975

Comemoração dos 850 anos da fundação de Ponte de Lima, assinalada com a publicação de "Fundação de Ponte de Lima – O Foral de D. Teresa", edição do autor, Ponte de Lima, 1976.

Ponte de Lima no Mapa

Ponte de Lima é uma vila histórica do Norte de Portugal, mais antiga que a própria nacionalidade portuguesa. Foi fundada por Carta de Foral de 4 de Março de 1125, outorgada pela Rainha D. Teresa, que fez Vila o então Lugar de Ponte, localizado na margem esquerda do Rio Lima, junto à ponte construída pelos Romanos no século I, no tempo do Imperador Augusto. Segundo o Historiador António Matos Reis, o nascimento de Ponte de Lima está intimamente ligado ao nascimento de Portugal, inserindo-se nos planos de autonomia do Condado Portucalense prosseguidos por D. Teresa, através da criação de novos municípios. Herdeira e continuadora de um rico passado histórico, Ponte de Lima orgulha-se de possuir um valioso património histórico-cultural, que este portal se propõe promover e divulgar.

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