Controle Climático (Inglaterra)

Controle Climático (Inglaterra)


Concepção da ideia

  • Grace Abbott & Naheeda Fadra – Estudantes de Arquitectura Paisagística, School of Art & Design, University of Gloucestershire, UK

 

Concepção técnica

  • Grace Abbott & Naheeda Fadra – Estudantes de Arquitectura Paisagística, School of Art & Design, University of Gloucestershire, UK
  • Com apoio de Scott Farlow – Professor de Desenho Espacial, School of Art & Design, University of Gloucestershire, UK

 

Produção

  • Município de Ponte de Lima

 

O nosso Meio Ambiente é o nosso Envolvente Físico e as características do lugar onde vivemos, ligado ao mundo natural mais alargado constituído por terra, mar e atmosfera, existindo interacção dos humanos com o meio ambiente desde que os nossos primeiros antepassados pisaram a terra. O termo ‘clima’ tem um papel importante no meio natural, como a condição média do tempo ao longo de várias décadas, demonstrado por características tais como a temperatura, a velocidade do vento e a precipitação. ‘Clima’ não é só a média dos eventos meteorológicos, mas sobretudo a sequência de eventos meteorológicos que fazem o clima, o qual afecta as actividades diárias de cada ser vivo, pelo que se consideram as condições climáticas vitais dado o efeito directo sobre o desenvolvimento das sociedades e as maneiras como a terra muda ao longo de décadas.

'Controle Climático’ chama a atenção para o valor do nosso Meio Climático e aumenta a consciência da sua importância, pelo que o podemos considerar um jardim cheio de mensagens. Trata-se de um convite para as pessoas se envolverem de maneira significativa com o que os rodeia e uns com os outros; para pensar, interagir e ponderar o mundo à sua volta. O jardim é sobre adaptação, inovação e a descoberta de si mesmo, mas é também um espaço ‘lúdico’ para as pessoas se encontrarem e conviverem; um espaço que estimula o convívio social e um sentido de lazer a cada pessoa que o visita.

Nas palavras de George Bernard Shaw – “Nós não paramos de brincar porque envelhecemos, Não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar”. Brincar sempre fará parte do ser humano e é primordial incentivar os jogos e a brincadeira nas crianças e nos adultos.

Não há dúvida que as alterações climáticas evocam a mudança verdadeira e imaginada, causando medo e debate, acção e reacção. Os impactes ambientais são profundos, normalmente lesivos e por isso a percepção popular é invariavelmente – talvez inevitavelmente – negativa. No entanto, pretendemos retratar uma mensagem mais positiva sobre os climas, uma mensagem de esperança, articulada na resposta às acções e mudanças sustentáveis, pequenas mas tangíveis, que as pessoas pelo mundo fazem nas suas vidas. No essencial, este jardim é uma pequena celebração da alegria de saber viver de maneira sustentável e o reconhecimento de que as mudanças positivas são possíveis e acessíveis a todos.

A escultura do vento, Hélice, capta a imaginação. É como que uma baliza, ponto de encontro, farol que atrai as pessoas, esclarece-as e encoraja-as a ficar mais tempo; talvez para conversar com estranhos ou simplesmente para vaguear absorto e contemplar os elementos presentes. A cortina de chuva é bonita e intrigante; convida ao toque e deleite e até a um passeio imersivo pela experiência. O jardim da chuva aumenta o sentido de riqueza e descoberta; os visitantes podem pensar sobre o impacto de demasiada água e os desafios que todos enfrentamos. Estranhamente, talvez, é também um convite para pensarmos sobre um mundo desprovido de água.

À semelhança da diversidade natural em Portugal, as plantas em Controle Climático são ricas, variadas, adaptáveis e simbólicas. Do denso e misterioso bambu até às plantas florescentes, passando pela maravilhosa familiaridade e fragrância do alecrim e alfazema, tão ubíquos nos jardins ingleses como em Portugal. A árvore dá sombra e é vitalizante; atrai-nos, incentiva-nos a tocá-la, a lembrar, a relembrar e a maravilhar-nos com a tenacidade e beleza da natureza.

“O clima é um bem comum; pertencente a todos e destinado a todos”.

 

Ponte de Lima no Mapa

Ponte de Lima é uma vila histórica do Norte de Portugal, mais antiga que a própria nacionalidade portuguesa. Foi fundada por Carta de Foral de 4 de Março de 1125, outorgada pela Rainha D. Teresa, que fez Vila o então Lugar de Ponte, localizado na margem esquerda do Rio Lima, junto à ponte construída pelos Romanos no século I, no tempo do Imperador Augusto. Segundo o Historiador António Matos Reis, o nascimento de Ponte de Lima está intimamente ligado ao nascimento de Portugal, inserindo-se nos planos de autonomia do Condado Portucalense prosseguidos por D. Teresa, através da criação de novos municípios. Herdeira e continuadora de um rico passado histórico, Ponte de Lima orgulha-se de possuir um valioso património histórico-cultural, que este portal se propõe promover e divulgar.

Sugestões