Francisco de Paula Rodrigues Alves – Presidente do Brasil

 

Francisco de Paula Rodrigues Alves – Presidente do Brasil


Legado e memórias de um Presidente do Brasil filho de um limiano natural da freguesia da Correlhã



Ana Carneiro



“Pelo trabalho e pela carreira política brilhante, serve como exemplo de conduta e moral para a política do nosso tempo”
Joaquim Roberto Fagundes, 30 maio 2010

 

 Francisco de Paula Rodrigues Alves nasceu na fazenda de Pinheiro Velho, pertencente a seu avô materno, no Município de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, Estado de S. Paulo, em 7 de julho de 1848.

Era filho de Domingos Rodrigues Alves, emigrante português no Brasil, natural do lugar de Silveiro, na Correlhã, em Ponte de Lima e de Isabel Perpétua de Marins, brasileira, natural de Guaratinguetá.

Terceiro filho, de 13 irmãos, Francisco de Paula fez os primeiros estudos em Guaratinguetá, tendo sido o único dos irmãos enviado a estudar na Corte.

Em 1859 ingressa no internato do Colégio Pedro II, onde estudou durante 7 anos. Este estabelecimento de ensino era responsável pela educação de uma parte da elite imperial e contava na época com homens ilustres e professores distintos que integravam o corpo docente. O curso do Colégio Pedro II era predominantemente humanístico, danda ênfase à Geografia, à História e às línguas estrangeiras, entre as quais sobressaia o ensino do Latim e do Francês.

O jovem Rodrigues Alves destacava-se entre os restantes alunos e era agraciado com o primeiro prémio do colégio em quase todos os anos da sua formação (FRANCO, 1973: 12). O seu desempenho académico despertava a atenção do Imperador, que o interrogava sempre sobre seus estudos, aquando das suas visitas ao internato do colégio (FRANCO, 1973: 12).

No ano de 1865, Rodrigues Alves forma-se bacharel, em Letras, pelo Colégio Pedro II.

No início do ano seguinte, ingressa na Faculdade de Direito de São Paulo, instituição que, juntamente com a congénere de Recife, era a principal responsável pela formação superior da elite política brasileira.

A turma de Rodrigues Alves era constituída por brilhantes alunos, mas este distinguia-se nos estudos, sempre aprovado com o grau máximo. O ambiente da Faculdade do Largo de São Francisco era dominado pela paixão literária, pela poesia e pela atividade política.

Em 1870, Rodrigues Alves forma-se em Direito. Por influência do seu tio, o Visconde de Guaratinguetá, regressa à sua terra natal e ascende no mesmo ano à condição de promotor interino de Guaratinguetá.

Dois anos depois, em1872, é eleito Deputado Provincial por São Paulo e em 1873 é nomeado Juiz de Direito de Guaratinguetá até 1874.

Posteriormente, no ano de 1875, o jovem juiz casa-se com a sua prima, Guilhermina Cândida de Oliveira Borges e, até 1877, dedica-se à advocacia, à ampliação das suas bases eleitorais na Província e ao desenvolvimento de negócios privados com o seu irmão, de quem se torna sócio em duas empresas agrícolas.

Em 1878 é eleito Deputado Geral e, dez anos depois, em 1888, Presidente da Província de São Paulo, cargo que exerce com grande eficácia, o que lhe rende o título honorífico de Conselheiro do Império, dado pela Monarca Regente, a Princesa Isabel.

Com o advento da República, é eleito, em 1891, Deputado Constituinte, e ainda exerce os cargos de Ministro da Fazenda e de Senador.

Como Presidente do Estado de São Paulo, em 1900, cria as Escolas Normais, a Escola de Medicina de São Paulo e inicia a Campanha Sanitária em São Paulo.

No ano de 1902 é eleito Presidente da República, defendendo e empreendendo, com grande energia, um plano de modernização do país, com o intuito de inseri-lo no cenário económico internacional. Consegue extinguir a febre amarela e urbaniza a Capital Federal, reforma portos, cria estradas de ferro, e consegue a ampliação do território nacional.

Durante o mandato implementou um projeto modernizador do Rio de Janeiro, conhecido como a grande reforma urbana que se baseava numa política de modernização voltada para a reurbanização de áreas e locais públicos que se encontravam em situação de degradação. Realizou obras de saneamento na cidade, abastecimento de água, renovação da rede de esgotos e da expansão de iluminação pública, que respondia a uma demanda por salubridade urbana. (CHALHOUB, 1996: 29-30). Executou obras de melhoramento do porto do Rio de Janeiro – onde só podiam atracar navios de pequena dimensão – e procedeu ao alargamento de ruas e construção de novas avenidas – avenida Central, avenida Beira Mar e avenida do Mangue – necessárias para o transporte de mercadorias. Mandou construir grandes edifícios, praças e jardins, numa tentativa de assemelhar a cidade do Rio de Janeiro à capital francesa.

Foram, também, implementadas obras de arquitetura e grandes obras de infra-estrutura como a construção do Teatro Municipal, a Escola de Belas Artes (atual Museu Nacional de Belas Artes) e a antiga sede do Supremo Tribunal Federal, a Biblioteca Nacional, a Faculdade de Direito do Recife e as Faculdades de Medicina de São Paulo e do Salvador da Baía.

No ano de 1903, Rodrigues Alves consagrou o seu mandato ao projeto de Saúde Pública, através do combate às epidemias existentes no Rio de Janeiro, designadamente a peste bubónica, a febre-amarela e a varíola. Com grande responsabilidade em manter a cidade limpa, e longe de tantas doenças infeciosas, nomeia o médico e cientista Osvaldo Cruz para responsável pelo saneamento.

Para combater essas doenças o médico agiu no sentido de eliminar o propagador das enfermidades, ou seja, o mosquito, no caso da febre-amarela, e os ratos, no caso da peste. Para combater o mosquito, transmissor da febre, foram postos em ação guardas “mata-mosquitos” que visitavam as casas em várias regiões da cidade, muitas vezes acompanhados por soldados da polícia. O combate aos ratos foi associado à intensificação da limpeza pública. Para o controle da varíola, foi aprovada uma lei que, visando a vacinação em massa da população, tornou a vacina obrigatória.

Esta lei levou a população carioca ao protesto nas ruas, no dia 10 de fevereiro de 1904, movimento que ficou conhecido como a ‘Revolta da Vacina’.

A presidência de Rodrigues Alves teve também como grande missão a resolução de uma importante questão diplomática, que foi a anexação do Acre, resguardando a soberania territorial brasileira sobre a região e evitando abalos às relações entre Brasil e Estados Unidos no panorama continental.

Esta região que originariamente pertencia à Bolívia era habitada por muitos brasileiros – seringueiros brasileiros –, atraídos pela extração da borracha, que não aceitavam o domínio da Bolívia e proclamaram a independência da região, após terem vencido as forças enviadas para expulsá-los. Para agravar a situação, a Bolívia arrendara o território à companhia americana Bolivian Syndicate, concedendo-lhe amplos poderes sobre o território do Acre. O Brasil, para defender os interesses dos brasileiros estabelecidos no território, resolveu ocupá-lo militarmente e negociá-lo com a Bolívia. O tratado de Petrópolis (17 de novembro de 1903) incorporou definitivamente a região acreana ao Brasil, que pagou 2 milhões de libras esterlinas como indenização à Bolívia e à empresa americana.

O Brasil comprometeu-se a construir a estrada de ferro Madeira Mamoré, fundamental para a economia boliviana. Nas ruas o povo saudava com muito espírito e sem cerimónia dizia: “Dinheiro haja, senhor barão”.

Em 1906, realizou o Convénio de Taubaté – encontro efetuado pelos governadores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, na cidade paulista de Taubaté – com o objetivo de encontrarem uma política estatal para garantir a rentabilidade da cafeicultura brasileira, numa tentativa de salvar o café brasileiro da crise mundial. Consistiu num plano de intervenção estatal na cafeicultura brasileira, ocorrido em fevereiro de 1906.O objetivo era que os governos estadual e federal comprassem o café excedente no mercado. Dessa forma, haveria elevação dos preços do produto e estariam garantidos os lucros dos cafeicultores.

O Presidente Rodrigues Alves não se dispôs a assumir o ónus desta política, visto que a mesma prejudicaria as finanças públicas do país. No entanto, acabou por ceder aos anseios das elites agrárias e firmou o Convénio de Taubaté, que foi aprovado por ampla maioria no Congresso Nacional (107 a 15 na Câmara e 35 a 4 no Senado) e transformou-se no Decreto n.º 1.489, de 6 de agosto de 1906.

Rodrigues Alves termina o seu mandato político, deixa a sua residência no Rio de Janeiro e volta à sua cidade natal. No percurso do Rio de Janeiro até Guaratinguetá recebe uma consagração pública, nunca vista até então, através de entusiásticas manifestações de apreço em todas as estações onde o vagão presidencial do comboio parava.

Após algum tempo de descanso na sua urbe, empreende uma viagem à Europa, acompanhado das suas filhas e filhos, onde foi recebido com demonstrações de reconhecimento pela sua profícua ação no Governo.

Esta viagem encheu as primeiras páginas da imprensa nacional e local da época. A notícia foi explanada na revista ilustrada de Portugal e do Estrangeiro “Occidente”, no dia 30 de maio de 1907, no Jornal “O Século” através da revista “Illustração Portuguesa” de 3 de junho de 1907.

Rodrigues Alves desembarcou em Lisboa no dia 22 de maio de 1907, pelas 6 horas da manhã. Vindo no vapor Aragon, visitou a capital durante o período da escala do vapor – seis horas – que o conduzia à Europa. Sob uma chuva grossa e quase ininterrupta o ilustre visitante percorreu alguns pontos de interesse – o Mosteiro dos Jerónimos e o Museu dos Coches Reais. Em automóvel o Presidente percorreu também outras zonas importantes e passeou nas novas avenidas de Lisboa, visitando a estátua equestre do Terreiro do Paço.

Nesta visita o Presidente Rodrigues Alves prometeu voltar a Portugal numa estadia mais prolongada para visitar a capital e ficou emocionado ao refereir-se a Ponte de Lima, no momento em que recebeu, inesperadamente, os cumprimentos da Camâra Municipal de Ponte de Lima.

Em 1908, conforme prometido volta à Europa, mais precisamente a Portugal e a Ponte de Lima. Esta vila minhota recebeu a sua visita no dia 29 de outubro. Como noticia o Jornal Comércio do Lima, o Presidente Rodrigues Alves chegou de automóvel a Ponte de Lima, pelas 2 horas da tarde, vindo de Viana do Castelo. Vinha acompanhado pelo seu filho, Dr. José Rodrigues Alves e pelo Consul brasileiro do Porto e foi anunciada a sua chegada com lançamento de foguetes. Dirigiu-se para a Praça da Rainha onde era aguardado pelas autoridades maiores do concelho – Câmara Municipal, autoridades administrativa, judicial e eclisiástica, Bombeiros Voluntários, Associação Comercial, Associação de Socorros Mútuos dos Artistas –, porfessores e estudantes do liceu, outras corporações, muito povo e a banda de música dos artistas que o saudaram com “muitos vivas” e muitas palmas.

Depois seguiram para os Paços do Concelho, acompanhados por toda a população, e o Sr. Presidente da Câmara agradeceu a honrosa visita e leu um excelente discurso de apreço, estima e respeito. O Dr. Rodrigues Alves, num belo improviso, agradeceu, visilvelmente comovido, as manifestações de carinho e consideração. Posteriormente o Comandante dos Bombeiros Voluntários dirigiu-lhe umas palavras de congratulação e convidou-o a visitar a Associação dos Bombeiros Voluntários.

Finda a visita aos Bombeiros o ilustre visitante foi encaminhado para o Palacete Vila Morais, a convite do seu proprietário – João Rodrigues de Morais –, brindando-o com uma taça de champagne.

O percurso até ao palacete foi sempre percorrido e acompanhado com as autoridades locais, com o povo, música, “muitos vivas” e foguetes.

Ao terminar o trajeto e já muito próximo do Palacete Vila Morais as condições climatéricas alteraram-se, tendo começado a trovejar e a chover intensamente durante toda a tarde, facto que impediu Rodrigues Alves de visitar os seus parentes na Correlhã, conforme tanto ambicionava.

Apesar deste imprevisto, e por manifesta vontade de ver os seus familiares, o Sr. Prior da vila – Monsenhor Pereira Lima – deslocou-se no seu automóvel à Correlhã e trouxe até ao palacete a família do visitante. Rodrigues Alves recebeu-os com tamanho e afetuoso carinho que comoveu algumas das pessoas presentes que assistiram ao encontro familiar.

No palacete o Dr. Rodrigues Alves, o seu filho e o Consul conversaram muito amalvelmente com todas as pessoas presentes.

Por volta das 5 horas e como a chuva não abrandava, o Sr. Morais colocou à disposição do Dr. Rodrigues Alves o seu automóvel para efetuarem a viagem, mais confortavelmente, até ao Porto.

A visita a Ponte de Lima terminou com música e com o hino brasileiro.

Durante a sua estadia o Presidente Rodrigues Alves manifestou sempre o seu reconhecimento pelo bom acolhimento que teve nesta vila, referindo que levava as mais gratas recordações de Ponte de Lima.

Após este breve período de afastamento, assume, novamente em 1912, a Presidência de São Paulo, realizando grandes obras e em 1916 exerce o cargo de Senador.

Em 15 de novembro de 1918, é eleito, pela segunda vez, para a Presidência da República, mas não toma posse devido a problemas de saúde.

Falece em 16 de janeiro de 1919, na sua casa, no Rio de Janeiro. O seu corpo foi velado na capela do Palácio do Catete e depois sepultado em Guaratinguetá, no Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos.

 

 

Homenagens Póstumas

 

São várias as homenagens à memória do presidente amado pelos brasileiros, tendo-se destacado pela humildade e honradez, em ações perpetuadas por tamanha grandeza.

Destacamos as principais homenagens póstumas no Brasil:

 

Praça e estátua Conselheiro Rodrigues Alves

É a principal praça de Guaratinguetá, localizada no centro histórico do município e encontra-se embelezada com uma estátua de Rodrigues Alves, inaugurada no local em 1923. O monumento foi fabricado em bronze sobre pedestal de granito. Na obra do artista Antonino Pinto de Matos está inscrito: “ao seu grande filho Conselheiro Rodrigues Alves, Guaratinguetá”.

 

Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves

A Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves é a atual denominação da antiga Escola Complementar. Instalada em 1902, transformou Guaratinguetá num importante centro formador e difusor de cultura na região, graças ao excelente nível de ensino.

 

Munícipio Presidente Alves

Presidente Alves é um município brasileiro do estado de São Paulo. Os seus habitantes são apelidados de alvenses.

 

Museu Histórico e Pedagógico Rodrigues Alves

Instalado na casa que pertenceu ao então Conselheiro Rodrigues Alves, o acervo do museu é composto por documentos, mobiliários pertencentes ao patrono, livros que fizeram parte de sua biblioteca particular, um conjunto de peças comemorativas, bem como objetos que representam a história local.

Além disso, o imóvel é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – e pertence ao Estado desde 1979, quando foi desapropriado. O museu tem sede no edifício desde 1982; em 2011, a casa foi restaurada, recebendo melhorias, como adequação às normas de acessibilidade, nova expografia e plano museológico. O museu foi totalmente reaberto à visitação pública, devolvendo à população de Guaratinguetá e região um patrimônio cultural e histórico de relevância nacional.

 

Município Rodrigues Alves

O Municipio Rodrigues Alves é uma cidade do Estado do Acre. Os habitantes deste concelho são denominados de rodriguesalvenses.

 

Homenagem da Câmara Municipal de Ponte de Lima

Em tributo a esta notável figura, a Câmara Municipal de Ponte de Lima atribui em 1908 o seu nome a um importante Largo da vila de Ponte de Lima – Largo Dr. Rodrigues Alves, que é hoje Largo Dr. António de Magalhães.

 

Homenagem na Freguesia da Correlhã

Esta ilustre personalidade, de ascendência limiana, foi também homenageada na Freguesia da Correlhã – terra natal de seu pai – dando o seu nome a uma das artérias da localidade.

 

 

Referências bibliográficas:

 

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Texto publicado na Revista O Anunciador das Feiras Novas, Ano XXXVI, 2019

 

Ponte de Lima no Mapa

Ponte de Lima é uma vila histórica do Norte de Portugal, mais antiga que a própria nacionalidade portuguesa. Foi fundada por Carta de Foral de 4 de Março de 1125, outorgada pela Rainha D. Teresa, que fez Vila o então Lugar de Ponte, localizado na margem esquerda do Rio Lima, junto à ponte construída pelos Romanos no século I, no tempo do Imperador Augusto. Segundo o Historiador António Matos Reis, o nascimento de Ponte de Lima está intimamente ligado ao nascimento de Portugal, inserindo-se nos planos de autonomia do Condado Portucalense prosseguidos por D. Teresa, através da criação de novos municípios. Herdeira e continuadora de um rico passado histórico, Ponte de Lima orgulha-se de possuir um valioso património histórico-cultural, que este portal se propõe promover e divulgar.

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