Luís de Sousa Dantas

 
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Luís de Sousa Dantas


 

Luís de Sousa Dantas – Luís Augusto de Sousa Pereira Dantas – nasceu a 3 de agosto de 1946 na vila de Ponte de Lima. Era filho de Amândio Pereira Dantas e de Celeste Amorim de Castro e Sousa.

Iniciou o seu percurso escolar em Ponte de Lima, prosseguido, mais tarde, em Viana do Castelo. A nível do ensino superior, frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em História, área em que exerceu a docência, no Ensino Secundário.

Com pouco mais de 20 anos, a 3 de outubro de 1966, iniciou o cumprimento do serviço militar na Força Aérea Portuguesa, em plena Guerra Colonial, tendo sido mobilizado para a Guiné, onde permaneceu de 15 de janeiro de 1968 a 10 de setembro de 1970.

Luís de Sousa Dantas revelou, desde cedo, uma apetência para as letras e para a arte de usar a palavra, que transpareceu logo nos primeiros textos que publicou na imprensa local. Era um jovem sedento de conhecimento, amante dos livros, da música e das tradições locais. Foi na juventude que a sua veia literária se manifestou, iniciando a escrita e publicação de textos que se prolongou pela vida fora.

Aos 19 anos, publica, no Jornal Cardeal Saraiva de 14 de maio de 1965 o seu primeiro texto intitulado Cenas da Aldeia, “numa prosa, carregada de literatura e inconformismo”.

Em 1967, com apenas 21 anos, concorreu aos I Jogos Florais de Vila Praia de Âncora e viu o seu trabalho distinguido com o Primeiro Prémio. O Júri deste concurso era constituído por Maria Manuela Couto Viana, irmã de António Manuel Couto Viana, por Pedro Homem de Mello, por Eugénio de Andrade e por João José Rodrigues de Freitas. O prémio foi atribuído a um conto intitulado Zé da Deolinda, que versava sobre crónicas locais incidindo na feira, tendo Luís Dantas utilizado o pseudónimo de “Zé da Aurora”.

Participou em diversas tertúlias literárias, nomeadamente com Ary dos Santos, Sophia de Mello Breyner Andersen e o limiano José António Cunha.

Amante da história local, participou no primeiro Cortejo Histórico das Feiras Novas, por amizade ao Padre Manuel Gomes Dias, organizador deste cortejo, figurando Martim Soares, em 19 de setembro de 1971.

Ao longo da sua vida publicou um significativo número de livros e colaborou em diversos jornais e revistas com trabalhos em prosa, em poesia ou mesmo no âmbito da história.

É autor de duas obras de poesia, com edição de autor:

Pedras Verdes, em 1970;

Bolero Bar, em 1974, reeditado em segunda e terceira edições, em 2000 e 2006.

 

A partir de 1993, passou a dedicar-se a novos géneros, tendo editado as seguintes obras:

Ponte de Lima na Revolução de 1383, em 1993, reeditada em 2006;

A Água nas Primeiras Civilizações, em 1999;

O Vinho nas Primeiras Civilizações, em 1999;

Viagens e Descobertas, em 1999;

A Revolta da Maria da Fonte, em 2001;

Bocage no seu Tempo, em 2001;

Os Garranos na Península Ibérica, em 2002, obra em co-autoria com Amândio de Sousa Vieira, revista e aumentada em 2010;

O Cinema Olympia em Ponte de Lima, em 2006;

A Arte e a Guerra (1914-1918), em 2006;

A Vaca das Cordas em Ponte de Lima, em 2006;

Os Limianos na Grande Guerra, em 2008;

António Feijó: A Boémia Estudantil e Os Primeiros Versos, em 2008;

O Circo em Ponte de Lima, em co-autoria com Catarina Dantas, em 2009;

Figuras Populares de Ponte de Lima, em 2009;

A Geração Coimbrã de 62, em 2009;

Retratos Gallegos, em2010;

Geração Beat, em 2010;

Gomes Leal: O Anjo Rebelde, em 2011;

João Penha: Vida e Obra, em 2011.

 

Prefaciou dezassete livros de vários autores, desde 1975 a 2011, nomeadamente António Cairu, João Marcos, António Manuel Couto Viana, José Sousa Vieira, José Ernesto Costa, Joaquim Evónio, Armando Taborda, João-Maria Nabais, Conde d’Aurora, Augusto de Castro e Sousa, Amândio de Sousa Vieira, Catarina Dantas, Cândido Monteiro, Franclim Fernandes, Fátima Meireles e Manuel Silva Fernandes.

Possui, também, quatro trabalhos, que, embora já divulgados, ainda não foram editados: Deputados do Alto Minho na Primeira República, Alberto de Madureira: um poeta esquecido, Mário Domingues e A. Gonçalves Dias: o Poeta do Maranhão.

Em 1992, conjuntamente com cinco amigos, fundou a Tertúlia Rio de Prata constituída também pelo limiano João Marcos e por António Manuel Couto Viana, natural de Viana do Castelo, mas limiano de coração.

Foi rica a sua atividade intelectual, efetuando trabalhos de investigação, de crítico literário, de cronista, de publicista, de poeta, entre muitos outros, em jornais, revistas, livros e antologias, tais como Cardeal Saraiva, Terra Minhota, Aurora do Lima, Alto Minho, O Século, República, Sol XXI, O Anunciador das Feiras Novas e Figuras Limianas, entre outras publicações.

Foi distinguido pelo Município de Ponte de Lima com a Medalha Mérito Cultural, no dia 4 de março de 2011.

Faleceu em Lisboa, a 20 de maio de 2011, num período de intensa atividade literária.

 

Luís de Sousa Dantas foi descrito pelos amigos como sendo possuidor de um enorme caráter, de uma imensa lealdade e de uma distinta individualidade moral. “Homem bom e generoso que tanto contribuiu para a divulgação da história da sua terra” (Julião Bernardes – Revista Limiana n.º 24, de Outubro de 2011).

Caraterizaram-no, ainda, como sendo detentor de uma notável inteligência e de um “coração de ouro”. “Um Homem ilustrado, que sabia bem que a cultura não tem compartimentos estanques” (José Cândido de Oliveira Martins – Revista Limiana n.º 27, de Abril de 2012).

Desprovido de bens materiais, amigo de todos, bem-disposto e senhor de uma generosidade imensa.

Na infância era um menino feliz e facilmente “o sorriso lhe despontava no rosto” (Julião Bernardes – Revista Limiana n.º 24, de Outubro de 2011).

Em adulto tinha um ar sério e uma postura formal, mas de sorriso fácil. “De poucas falas, quando o assunto lhe interessava como que ganhava vida, trazia ao rosto, à boca e aos gestos a vitalidade que o animava, dando conta dos seus conhecimentos” (Julião Bernardes – Revista Limiana n.º 24, de Outubro de 2011).

Foi sempre um cidadão empenhado e exemplar no seu fervor místico pela terra natal, descrito como um dos grandes autores de Ponte de Lima. Homem calmo e sério, de manifesta “generosidade e expressividade (...) ser fraterno”, afável, sociável e atual.

Era possuidor de uma atitude humanista, prestigiando as suas funções e dignificando o seu nome. “Homem de grande talento que projetou Ponte de Lima na Glória das Letras”.

“Os que o conheceram sabem da forma especial como se relacionava com a vida, entendendo-a, quase sempre, como um espaço de partilha e de solidariedade. De Lisboa, onde viveu o quinhão maior da sua existência, chameava uma visão ampla, aberta, perto das naus dos descobrimentos constantes, do gosto pelo convívio de conteúdo fraterno, arrojado, empenhado. Da sua terra pátria, Ponte de Lima, transportava o aconchego do confinamento territorial, da rua, do largo, da avenida, do areal, do rio, eternamente, com outra margem, da casa, do café, do bar, do tasco sempre de caras conhecidas, num abraço familiar e amigo para com todos – era, em suma, uma urbanidade exemplar” (Jornal Alto Minho, n.º 1062, 17 de Maio de 2012).

Poeta sonhador! Humanizador de textos com encanto! 1

 

  1. Texto editado a partir dos textos que integraram a exposição “Recordar Luís Dantas: memórias de vida e obra”, organizada pela Biblioteca Municipal de Ponte de Lima no âmbito da Feira do Livro de Ponte de Lima, que teve lugar no Espaço Panorâmico da Expolima, em Julho de 2014, e dos trabalhos publicados na LIMIANA – Revista de Informação, Cultura e Turismo n.º 24, de Outubro de 2011, edição em que foi prestado tributo a este Poeta e Historiador Limiano.

 

Bibliografia

1. pedras verdes - Poesia

“Neste moço todo apaixonado pelas coisas literárias, preocupado na melhor forma de transmitir a sua mensagem, breve demos conta que nele havia o sopro divinatório das Musas do Lima.” (Alcides Pereira, Jornal Cardeal Saraiva)

“... herdou o património lírico do Lima.” (Carlos Lobo de Oliveira)

“... poesia com um âmbito social marcado e marcante e de percepção simples, como costuma ser toda a vida de um povo.” (Fátima Rodrigues, Jornal A União)

“... as palavras funcionam libertadas por si próprias, impregnadas de sensibilidade refinada, de uma riqueza verbal e emotiva.” (José H. Santos Barros, Jornal A União)

“... ao cantar o amor, o fado ou a mulher ou ainda simplesmente a alma dos nortenhos, fá-lo com a limpidez da água que corre por entre o acidentado dos fraguedos, pura e livre...” (Jornal A Terra Minhota)

“Poesia de sensibilidade penetrante...” (V.M., Jornal A União)

“Chamo-lhe Querido e chamo-lhe Poeta.” (Pedro Homem de Mello)


2. Bolero Bar - Poesia

“Há limpidez e humanidade nos seus versos – que se inspiram em temas sociais provindos de certas figuras humanas... ” (A. Garibáldi, O Jornal de Felgueiras)

“... jovem limiano que nasceu poeta como a crítica literária o vem dizendo unanimemente.” (Jornal Cardeal Saraiva)

“Inspirado e atento ao dia-a-dia de muitas esquinas de Lisboa, Luís de Sousa Dantas construiu um livro (Bolero) que vale a pena ler...” (Diário Popular)

“Estes poemas (em Bolero) de Sousa Dantas parecem-me pequenos Toulouse-Lautrecs em poesia.” (João Marcos, Jornal Cardeal Saraiva)


3 – Ponte de Lima na Revolução de 1383

-“... tal como cronista (Fernão Lopes), consegue conciliar a história e a literatura.” (Idalécio Cação, Universidade de Aveiro)

-“É uma obra de inquestionável interesse histórico para a região...” (Límia: Revista Regional)

-“É um historiador com o maior proveito para as letras nacionais.” (M. Dias, Jornal Cardeal Saraiva)

-“Um trabalho sério de investigação, muito bem procurado e conseguido.” (João Marcos, Nave – Suplemento Cultural do Correio Beirão)

-“Uma experiência de história local extraordinariamente rica e inovadora.” (Ulisses Duarte, Sol XXI - Revista Literária)

-“Uma belíssima obra.” (Eco Regional)

-“Aqui e ali, a cada frase, nas entrelinhas, é fácil auscultar as ânsias e os temores; escutar o tilintar das lanças e espadas; perceber o roçagar das capas; intuir a movimentação das personagens. Tudo sob a pátina do tempo de onde emerge um ressaibo de nostalgias impalpáveis, mas imperecíveis. Um livro a ler.” (Fernando Melim, Foz do Lima)

-Luís Dantas, apoiado no relato de Fernão Lopes, pretendeu e conseguiu com êxito fornecer aos limianos a versão actual dos acontecimentos que, nos finais do século XIV, tiveram como cenário a vila de Ponte e como protagonistas aos seus habitantes, apostados em defender a sua autonomia em relação a Castela.

(António Matos Reis)


4 – A Água nas Primeiras Civilizações

Livro dedicado a uma temática que condicionou desde o início a existência e a sobrevivência da humanidade.


5 – O Vinho nas Primeiras Civilizações

Este livro complementa o tema do livro anterior no que representa, e representou sobretudo no passado, como suporte do quotidiano, fornecedor de energias, comunicador de vida, estimulador do espírito e motor das economias.


6 – Viagens e Descobertas

Uma agradável e bem fundamentada exposição sobre a saga marítima dos portugueses.

(António Matos Reis)


7 - A Revolta da Maria da Fonte

Segundo Matos Reis, com este livro o autor ampliou o leque das suas fontes, e alargou o campo de ação a toda a província do Minho, levando-nos a reviver outra época intensa da nossa história.


8 - Bocage no seu Tempo

Com este obra, o autor inicia uma série de monografias dedicadas a alguns homens de letras que se evidenciaram com intensidade e paixão no meio das vicissitudes do seu tempo.


9 - Os Garranos na Península Ibérica

Em co-autoria com Amândio de Sousa Vieira.

Excecional conjugação de história, etnografia e observação penetrante que se fundem nesse álbum de conhecimentos, memórias e vivências, a que deu o título Os Garranos na Península Ibérica, enriquecido pelos trabalhos de excelente qualidade fotográfica de Amândio de Sousa Vieira.

(António Matos Reis)


10 – O Cinema Olympia em Ponte de Lima

A pequena história local dá ao autor ocasião para redigir uma interessante plaquete dedicada aos alvores pontelimenses da sétima arte.


11 - A Arte e a Guerra (1914-1918)

Esta obra debruça-se sobre os reflexos que os acontecimentos bélicos da I Guerra Mundial tiveram nos movimentos artísticos e nas diversas manifestações da arte, sobretudo na pintura, no cinema e na fotografia.


12 - A Vaca das Cordas em Ponte de Lima

Monografia sobre esta tradição que tem lugar na véspera do Corpo de Deus, em que se conjugam a história, o mito, a religião, os resquícios de marialvismo e a animação.


13 - Os Limianos na Grande Guerra

Trabalho excecional, pela vasta recolha de informação que exigiu e pela intensidade da vivência que repassa as suas páginas, que se tornam densas ao evocar o heroísmo e o sofrimento dos homens da sua terra natal.

(António Matos Reis)


14 - António Feijó: A Boémia Estudantil e Os Primeiros Versos

Obra que versa sobre o período da formação do poeta António Feijó na Universidade de Coimbra, onde concluiu o Curso de Direito.


15 - O Circo em Ponte de Lima

Associando ao seu nome o nome da filha Catarina Dantas, o autor regista neste livro os “momentos inesquecíveis da vida local que a passagem sazonal do circo proporcionava, evocados com a ternura e abundância de elementos informativos”.
(António Matos Reis)

Catarina Dantas e Luís Dantas trazem, neste trabalho de encalço global, um círculo de imaginação, investigação e ternura, um espectáculo de escrita e imagem que nos introduz, fielmente, nesta muito antiga arte aonde, nas suas diversas especialidades, tudo se desafia: as convenções, as certezas triviais da nossa existência, a própria vida. Arte tão subversiva que, como muito apropriadamente recolhem os autores nas páginas do livro, Ernest Hemingway disse ser o circo “o único lugar do mundo onde se pode sonhar de olhos abertos”.
(José Sousa Vieira)


16 - Figuras Populares de Ponte de Lima

“Figuras populares de Ponte de Lima” situa-se na galeria de outras obras já clássicas da literatura portuguesa, como Os Simples, de Guerra Junqueiro, Os Pobres, de Raul Brandão, e próximo lhe andam os Humildes de José Caldas e até o Rasto de Sombras de José Rosa de Araújo, e tantos outros, só que, neste caso, nos sentimos mais próximos deste livro porque o autor se deu à tarefa de resgatar do olvido algumas personagens que povoaram o nosso quotidiano.

Como um bom artista plástico, o autor soube individualizar o traço característico dos seus retratados e fixá-lo no papel em poucas linhas, com pinceladas rápidas e cheias de verve. Ao reler o seu livro, estas figuras reaparecem, salvas do tempo que as arrastara consigo para os meandros do esquecimento, e é como se de novo cruzassem os nossos caminhos.

(António Matos Reis)


17 - A Geração Coimbrã de 62

A Geração Coimbrã de 62 foi um grupo constituído por estudante de Coimbra, no período de 1858-1866, que assumiu uma “posição obstinada de mudança”.

Esta obra é dedicada a esse período charneira da nossa cultura, no qual se encontram tantos protagonistas da nossa história nas décadas seguintes.


18 - Retratos Gallegos

Nesta obra o autor traduz o seu saber e, ao mesmo tempo, um grande afeto por essa extraordinária nação dos nossos mais que irmãos de sempre, debruçando-se sobre a terra e o povo galego do século XIX, a emigração interpeninsular, a emigração transatlântica, os Galegos entre Douro e Minho, os aguadeiros galegos em Lisboa, os amoladores e moços de fretes, a gente de negócios em Lisboa, o Santo Amaro dos Galegos e os Galegos no Teatro D. Maria II.


19 - Geração Beat

Esta obra é dedicada a esse fenómeno que entusiasmou a nossa juventude, misturando inquietação social e romantismo, sobretudo através da versão simpática que nos chegou através de Bob Dylan e dos seus amigos.

(António Matos Reis)


20 – Gomes Leal: O Anjo Rebelde

Esta obra ultrapassa as raias da biografia e da crónica literária, para inserir o poeta Gomes Leal na vivência cultural e política do seu tempo, em que se enquadra a proclamação da República, e resulta da vastidão das leituras e dos profundos conhecimentos do autor, complementados por uma longa série de leituras e alicerçados num sério e metódico trabalho de investigação.


21 - João Penha: Vida e Obra

Esta obra apresenta uma estrutura clara, ao longo de cerca de 120 páginas: num primeiro momento, de carácter introdutório, contextualiza “O tempo de Coimbra” vivido por João Penha (Braga, 1838–1919), formado em Direito, mas com reconhecida vocação poética. Numa segunda parte, compreensivelmente mais alongada, traça-nos uma panorâmica crítica da obra poética do poeta responsável pela introdução do movimento do Parnasianismo em Portugal. Finalmente, remata com uma terceira parte sobre o final da vida do poeta em Braga.

Como se contasse uma história, Luís Dantas recria, com arte e conhecimento seguro, com documentação e até com graça, a atmosfera de uma época rica de orientações estético-culturais.

(José Cândido de Oliveira Martins)

 

 


Ponte de Lima no Mapa

Ponte de Lima é uma vila histórica do Norte de Portugal, mais antiga que a própria nacionalidade portuguesa. Foi fundada por Carta de Foral de 4 de Março de 1125, outorgada pela Rainha D. Teresa, que fez Vila o então Lugar de Ponte, localizado na margem esquerda do Rio Lima, junto à ponte construída pelos Romanos no século I, no tempo do Imperador Augusto. Segundo o Historiador António Matos Reis, o nascimento de Ponte de Lima está intimamente ligado ao nascimento de Portugal, inserindo-se nos planos de autonomia do Condado Portucalense prosseguidos por D. Teresa, através da criação de novos municípios. Herdeira e continuadora de um rico passado histórico, Ponte de Lima orgulha-se de possuir um valioso património histórico-cultural, que este portal se propõe promover e divulgar.

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