"Enquanto Respiro" - Apreciações

 

"Enquanto Respiro" - Apreciações

 

João Amândio Ribeiro:

O poeta luta pelas ideias de luz. E a poesia é exactamente essa clarividência.
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“Enquanto Respiro” é acessível na sua simplicidade e forte na sua mensagem, inserindo-se a poesia de Fernando Castro e Sousa na própria espiral que a vida é, onde são possíveis (e necessários) os p(r)o(f)etas, onde é necessário que a palavra circule como signo de esperança e de fascínio pelo futuro.

 

Egas de Bastos:

Li “Enquanto Respiro” e logo fiquei preso na harmonia refrescante dos seus versos, todos feitos duma maciez veludínea.
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Há neste livro poemas dignos duma antologia.

 

Fernando Morais:

Existem momentos em “Enquanto Respiro” que parecem da poesia neo-realista, mas logo se vê que o tempo e o espaço sendo outros, este livro é também outro, outra vivência na bandeira rasgada do quotidiano, menos esperanças e inocentes promessas.
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Como se enganam os que pensam que as obras do espírito humano são feitas só nas grandes cidades de Lisboa e Porto.

 

Maria Arlete Faria:

No poema “Enquanto respiro”, está a síntese da poesia de Fernando Castro e Sousa. A sua vida passa pela permanência da existência da água seja ela fluvial, calma e musical, seja ela marítima, sedutora e traiçoeira.

Fernando Castro e Sousa oferece-nos uma poesia leve e sumarenta. Leve porque a estrutura formal, métrica e estrófica, é pequena e porque as aliterações suaves ou as anáforas, dão-nos uma musicalidade agradável, “cristalina” como Euclides Rios terá dito. Sumarenta, porque de forma sucinta, sóbria e até dialogante apresenta-nos a vida, a viagem, a liberdade e a justiça através da metáfora da “água” essa superfície aquosa que aparece implícita e explicitamente em muitos dos seus títulos.

Fernando Castro e Sousa é também um poeta do olhar. O sujeito poético apresenta, nos seus versos, uma belíssima imagem sinestésica de sedução e perdição, tendo como pano de fundo o trotar real dos cavalos e como horizonte o feitiço e o irreal.

 

Ponte de Lima no Mapa

Ponte de Lima é uma vila histórica do Norte de Portugal, mais antiga que a própria nacionalidade portuguesa. Foi fundada por Carta de Foral de 4 de Março de 1125, outorgada pela Rainha D. Teresa, que fez Vila o então Lugar de Ponte, localizado na margem esquerda do Rio Lima, junto à ponte construída pelos Romanos no século I, no tempo do Imperador Augusto. Segundo o Historiador António Matos Reis, o nascimento de Ponte de Lima está intimamente ligado ao nascimento de Portugal, inserindo-se nos planos de autonomia do Condado Portucalense prosseguidos por D. Teresa, através da criação de novos municípios. Herdeira e continuadora de um rico passado histórico, Ponte de Lima orgulha-se de possuir um valioso património histórico-cultural, que este portal se propõe promover e divulgar.

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