A Casa do Concelho de Ponte de Lima, sediada em Lisboa, dentro das suas actividades de âmbito cultural, em boa hora, decidiu por em prática a publicação bimestral de uma revista, a que deu o nome de “Revista Limiana”, que representa um excelente veículo de difusão, não só dos programas e projectos que a Casa de Ponte de Lima implementou, mas também para a propagação da cultura limiana, em todos os seus relevantes e variados aspectos.
É lugar comum dizer-se que as obras realizadas são sempre produto, não somente de uma pessoa, mas de toda a equipa que trabalha, em comunhão de esforços, para a produção de um resultado final, que, neste caso concreto, tem a ver com o aparecimento e manutenção, com a regularidade pretendida, da “Revista Limiana”.
No entanto, parece não ter escapado aos mais atentos, nomeadamente aos assinantes da “Revista Limiana” e aos leitores da Imprensa Regional Limiana, que o grande motor da mencionada revista tem sido o Dr. José Pereira Fernandes, que lhe dedica, com toda a alma e coração, o tempo de que dispõe para além dos seus exigentes deveres profissionais, que cumpre na Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública em Lisboa, e quiçá, mesmo com algum prejuízo da sua vida particular e familiar.
Sabemos que o Dr. José Pereira Fernandes faz todo este trabalho com empenho, gosto e dedicação, pois tendo sido um homem que subiu na vida a pulso, à custa de muito trabalho e das qualidades intelectuais pessoais, não espera nada em troca, antes pelo contrário, tal projecto, que se deve manter, só lhe traz com certeza muitas preocupações para que cada número saia, com todas as garantias, a tempo e horas para desfruto dos leitores.
Só quem conhece o trajecto de vida do Dr. José Pereira Fernandes, como é o caso dos seus colegas do extinto Externato Cardeal Saraiva, lhe pode reconhecer o verdadeiro valor, tratando-se de um verdadeiro “Self made man”.
Eu sei bem que ele não aprecia estes elogios, nem precisa deles, mas, quando se diz a verdade, as pessoas ficam perdoadas, esperando, por isso, que tal aconteça.
Publicado no Jornal “Cardeal Saraiva” n.º 4335, de 14 de Maio de 2010
